... Bem Vindos ao meu mundo ... minhas lembranças, segredos, amores e desejos. Meu diário com páginas abertas ...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Hoje talvez eu Saiba ...

Hoje talvez saiba o porque de tantos amores.
Hoje talvez saiba os inúmeros dissabores que a vida me proporcionou. Vindas do ventre do destino, momentos de inconseqüente paixão.
Movimentos constantes e regulares ... pulsantes ... vibrantes, contagiantes batidas do coração.

Que acompanhavam o compasso da melodia ... vinda com a brisa do vento, fazendo sorrir a alma ... brilhar os olhos ... e a face explendorosamente à iluminar.
Ah os beijos, estes, viagens ao desconhecido na entrega da alma.

Outros tantos momentos ... como a respiração gélida de inverno. A alegria desaparecia ... sentia o vazio das noites chuvosas ... sangrava à melodia do silêncio evocadas nas imagens dos olhos ... o enigmático breu.
Ergo as mão para que não me escape a sensação de viva estar. 
Procuro no fundo de minha essência meu verdadeitro eu.

Tempos de outroras ... 

Deuses do Infinito ouço a me chamar.  Talvez seja chegado o momento, de asas a este coração dar. Cegar os olhos da razão e ser livre ... voar.
Ao além conquistar ...
Além daquele que hoje sangrando esperas contemplar. Nos olhos o brilho de esperança em meio a este breu ... não poderás permanecer.
Alma e coração brigam em batalha crucial ... Encarar a vida como um sonho irreal. Ou ter a consciência de um sonho real.

Ohh doce amargo contagiante amor!!! Não importa a hora que marca o ponteiro, se vive, se entrega, se dá por inteiro. Nem que num futuro próximo ... estejamos distantes, os momentos que jamais retornaram foram teus.

Desses inconseqüentes infantis e puro amores. Pertencente a mãos demasiadamente diferentes ... e massacrados pelo ego de bocas provocantes. Amores ... amor ... amores me perco entre lembranças ainda presentes. Me confundo em meio a história, momentos e segundos ... únicos de uma determinada parte do meu inconstante coração.

Hoje talvez saiba que fui crescendo a cada lágrima que molhou a terra em chuva. 
Que me levantei de cada tombo que as curvas do conturbado destino desses tantos amores me levava. 
Sinto meu sangue mais quente ... vibrante ... vermelho rubro pulsar. 
Meu olhar mais enigmático ... negro sedutor. 

Hoje sou fruto dessa cilada deliciosa chamada amor.

Extraídas do Diário de Vivian Peron (14/04/2011 .. 21horas)

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